Rendimento disponível dos particulares – 2000-2020

 1. Distingue rendimento pessoal de rendimento pessoal disponível.

O rendimento pessoal é o total das receitas de uma pessoa, durante um determinado período de tempo. Os principais constituintes são as receitas do trabalho (salário), propriedade (juros, dividendos e rendas), transferências externas (remessas de emigrantes) e internas (subsídios concedidos pelo Estado). 
O rendimento pessoal disponível é o rendimento de cada individuo, resultante do somatório dos rendimentos de capital e do trabalho com as transferências sociais , depois de deduzidos os impostos e as contribuições sociais.

2. Distingue impostos directos de impostos indirectos.

Os impostos diretos são impostos sobre o rendimento ou património, por exemplo, o IRS. Os impostos indiretos incidem sobre a despesa, como o IVA.
 
3. Distingue as contribuições para a segurança social dos impostos.

O imposto é a prestação monetária cobrada aos cidadãos, em determinadas situações previstas na lei. 
O Estado decide o uso que quer dar aos impostos no Orçamento de Estado, não tendo os mesmos uma finalidade específica. 
As contribuições sociais são contribuições que os trabalhadores e as entidades patronais entregam à Segurança Social. Estas contribuições têm o objetivo de pagar as pensões e subsídios. No futuro, vão garantir a reforma dos que pagam agora. 

4. Explica porque motivo a despesa em bens não duradouros é a parcela mais estável do consumo.

A despesa em bens não duradouros é a parcela mais estável do consumo. Muitos bens não duradouros são de essenciais para o dia a dia, logo, os indivíduos compram-nos independentemente das suas condições financeiras. Os bens não duradouros só têm uso uma única vez, então são comprados frequentemente.  

5. Utilizando o ficheiro de ajudacalcula:
a) O Rendimento Pessoal;
b) O Rendimento disponível dos particulares;
c) O Consumo privado;
d) A Poupança;
e) A Taxa de Poupança;
f) As Taxas de crescimento das diversas rubricas.

https://docs.google.com/spreadsheets/d/15byIlPKPrgJPSIJBYBbrosSTUw3C58RmMQYZ66iGboU/edit?usp=sharing

6. Interpreta, indicando as respectivas taxas de variação.
a) Em que ano o rendimento disponível dos particulares (RDP) caiu mais;

2012, com uma taxa de variação de -2,7%.

b) Nesse ano, quais as rubricas cuja queda mais contribuiu para a redução do RDP;

Remunerações do trabalho (-7,7%) e  Prestações e outras transferências correntes internas (-6,0%)

c) Nesse ano, qual a rubrica cujo aumento mais atenuou a redução do RDP;

 Prestações e outras transferências correntes externas (56,3%)

d) Nesse ano, qual a rubrica cujo aumento menos atenuou a redução do RDP;

Rendimentos de empresa e propriedade (3,1%)

e) Nesse ano, quais as rubricas cuja queda mais atenuou a redução do RDP;

Contribuições sociais (-8,5%)

f) Nesse ano, comenta a variação verificada no consumo de bens duradouros;

O consumo de bens duradouros registou uma taxa de variação negativa, logo, o seu consumo diminuiu. 
Visto que o rendimento disponível dos particulares decresceu, estes optam por adquirir bens não duradouros que são bens de primeira necessidade, comprando menos bens duradouros. O consumo de bens duradouros diminui em momentos de crise, neste caso, redução do rendimento disponível. 

g) Nesse ano, o significado da taxa de poupança. Como se justifica a queda da taxa de poupança após o final do Programa de Assistência Económica e Financeira (2011-2014, vulgo Troika).

Em cada 100€ do rendimento disponível, 9,5€ são poupados. Durante o período da Troika, o desemprego aumentou, o nível salarial diminuiu e os impostos registaram um aumento, o que originou menos rendimento disponível para a poupança. 

7. Constrói um gráfico que ilustre que: RDP = Consumo de duradouros + Consumo de não-duradouros + Poupança.
Comenta.

https://docs.google.com/spreadsheets/d/15byIlPKPrgJPSIJBYBbrosSTUw3C58RmMQYZ66iGboU/edit?usp=sharing

Em 2009, a poupança registou uma diminuição, devido à Troika. Durante o período da Troika, o desemprego aumentou, o nível salarial diminuiu e os impostos registaram um aumento, o que originou menos rendimento disponível para a poupança. 
Em 2020, a poupança registou um aumento. Esta subida teve como principal causa a pandemia, que levou ao decréscimo do consumo de bens duradouros e dos não duradouros. 

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