Repartição funcional dos rendimentos

 1. Explicita o conceito de repartição primária dos rendimentos.

A repartição primária dos rendimentos é aquilo que se paga pelos fatores de produção, ignorando a atividade do Estado. Os lucros, os juros, as rendas e os salários são rendimentos primários. Quando os rendimentos são entregues, o  Estado intervém cobrando impostos, atribuindo, por exemplo, subsídios. 


2. Apresenta os cálculos efectuados para obter o salário mínimo geral mensalizado(*) em 2022. (PORDATAJustifica o interesse deste cálculo.
(*)Valor anual (14 meses) dividido por 12 meses

Salário mínimo geral= 705,5*14= 9.870,0


Salário mínimo mensalizado em 2022= Salário mínimo geral (valor anual-14 meses)/12 meses    
                                                            = 9.870,0/12                                                                                                                                                  =822,5

Calcular o salário mínimo geral mensalizado é importante, pois permite comparar países. Há países onde pagam 12 meses, outros pagam 13 ou 14 meses. 


3. Refere o rendimento primário:
a) Mais comum;

Salários, pois maior parte da população recebe-o.   

b) Que cabe aos proprietários;

Rendas

c) Associado aos empréstimos;

Juros

d) Mais incerto.

Lucros, pois os empresários só sabem se os vão ter quando o processo termina. 

4. Calcula o juro resultante de uma aplicação de 500€ durante 5 anos, à taxa de juro (TANB) de 4%, pagando IRS à taxa de 28%.
NOTA: Apresenta os respectivos cálculos e a imagem obtida no Portal do Cliente Bancário.

J= capital*taxa de juro*tempo
J= 500€*(4%*5*)
J= 500€*(0,04*5)
J= 500€*0,2
J= 100

Pagando IRS à taxa de 28%:


100€*0,28= 28
100€-28€=72€ de juros líquidos








5. Organizaram-se os países da União Europeia em dois grupos contrastantes em termos dos ratings da dívida soberana:

a) Indica a percentagem do PIB que cabe ao trabalho em cada país, utilizando os valores que se observam no Gráfico interactivo em 2023.

Portugal- 47%
Itália- 39,5%
Grécia- 34,7%
Espanha- 47,9%
Alemanha- 52,3%
Suíça- 59,3%
França- 51,8%
Reino Unido- nd


b) Relaciona a repartição funcional do rendimento com o desenvolvimento dos países.

A repartição funcional do rendimento é a distribuição do rendimento segundo as funções desempenhadas por cada interveniente na atividade económica. Quanto maior for o desenvolvimento do país, maior será a sua repartição funcional dos rendimentos, pois o mercado é mais dinâmico. Quanto maior é a percentagem dos salários no PIB, melhor distribuído fica o rendimento, pois os salários são o rendimento mais comum. 


6. Constrói com os valores disponíveis do (PIB na ótica do rendimento), um gráfico que mostre a evolução da percentagem das remunerações relativamente ao PIB, ie., a repartição funcional do rendimento. PREVIEW

https://docs.google.com/spreadsheets/d/1mOcemJDq4KJhezvBlnjM1y7QoE-sIgiF/edit?usp=sharing&ouid=113722479210114246124&rtpof=true&sd=true


a) Comenta a tendência que observas na repartição funcional do rendimento no período em análise.

A repartição funcional do rendimento apresenta oscilações. A mudança de regime em 1974 (61,0) levou a um aumento da repartição funcional do rendimento em 1975 (68,9). Na pandemia, registou-se um aumento. Desde 2008 até 2015 (crise económica) ocorreu uma retração. A repartição funcional do rendimento teve o maior valor em 1975 (68,9) e o menor em 2016 (43,5). 

Após o fim da ditadura em 1974, a remuneração dos empregados em percentagem do PIB aumentou, pois houve uma subida do salário mínimo. Este aumento favoreceu grande parte dos portugueses. 

Entre 2011 e 2014 deu-se a Troika. A Troika levou a uma redução dos salários, atraindo investimento. Logo, neste período ocorreu uma descida das remunerações dos empregados em percentagem do PIB. 



b) Verifica a possibilidade de em 2009, a subida da percentagem do PIB afecta ao trabalho derivar da queda do PIB.

Em 2009, ocorreu um decréscimo do PIB devido à crise financeira. A queda do PIB contribuiu para a diminuição da participação do trabalho no PIB, dada a redução da produção económica e do emprego. 
Quando a economia e o PIB sofrem uma retração, todos os trabalhos que não sejam provenientes do trabalho dependente (investimentos...) diminuem e o que se mantem são os salários, que não podem registar alterações por causa das políticas de trabalho do país. A crise financeira levou a com que os rendimentos do capital caíssem. 

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