Rendimento e Condições de Vida

 1. Consultando a Infografia do EuroStat constrói no Paint uma imagem comparando Portugal com o país A.




2. Consultando o destaque do INE Rendimento e Condições de Vida, de Janeiro de 2023: *** Backup
a) indica o grupo etário em que a pobreza mais se reduziu. Justifica. (Fig. 3)

   O grupo etário onde a pobreza mais reduziu foi na categoria dos 65+ anos. A taxa de risco de pobreza nesta categoria teve uma diminuição de 3,1 p.p, de 20.1% para 17.0 %. Já a grupo etário dos 0 aos 17 anos teve uma diminuição de 1,9 p.p, passando dos 20,4% para os 18,5 %. O grupo etário onde a pobreza menos se reduziu foi o dos 18 aos 64 anos, que teve um decréscimo de 1,6 p.p, de 17,2 para 15,6. 

b) indica os dois grupos que segundo a condição perante o trabalho, correm maior risco de pobreza. (Fig. 5)

  Os dois grupos que segundo a condição perante o trabalho correm maior risco de pobreza são os desempregados e os outros inativos. A taxa de risco de pobreza dos desempregados em 2020 era de 46,5% e em 2021 passou a ser 43,4%, tendo ocorrido uma diminuição de 3,1 p.p. Os outros inativos também registaram um decréscimo, neste caso de 3 p.p, de 30,8% para 27,8%. 
   A taxa de risco de pobreza dos empregados foi 11,2%  e 10,3% em 2020 e 2021, respectivamente., sendo esta a parte da população que corre menos risco de pobreza.  
   O risco de pobreza dos reformados foi de 18% em 2020 e 14,9 em 2021, tendo se verificado um declínio nos valores. 
    

c) refere a relação entre o nível de escolaridade e o risco de pobreza (Fig. 6)

    O risco de pobreza é menor quanto maior for o nível de escolaridade. 
    A taxa de risco de pobreza para a população que apenas concluiu o Ensino Básico era 24,5% em 2020 e decaiu para 22% em 2021, tendo havido uma diminuição de 1,5 p.p. 
   Em 2020, o risco de pobreza da população que terminou o Ensino Secundário era 15% e desceu em 2021, 1,2 p.p, passando a ser 13,8%. 
  Os indivíduos com o Ensino Superior são os que têm menos risco de serem pobres. O risco de pobreza em 2020 e 2021 era, respectivamente, 6,9% e 5,5%, podendo-se verificar uma descida de 1,4 p.p. 
  Embora a categoria do Ensino Básico seja a que mais tenha diminuído o risco de pobreza (1,5 p.p) continua a ser a mais vulnerável em relação a este tipo de situações. 
      

d) observando a taxa de risco de pobreza segundo a composição do agregado familiar, identifica a categoria em que o risco aumentou. Justifica. (Fig. 7)

    O agregado familiar que é constituído por dois adultos e duas crianças foi a categoria onde o risco de pobreza mais aumentou de 2020 para 2021, tendo subido 1p.p, de 11,8% para 12,8%. Esta categoria foi a única que registou um aumento, tendo todas as outras registado uma diminuição, no mesmo período. 


e) comenta a importância das transferências sociais na redução do risco de pobreza. Justifica. (Fig. 10)

   As transferências sociais são importantes, visto que, ajudam as pessoas a enfrentar dificuldades financeiras, melhorar o bem-estar social e reduzir a desigualdade econômica. 
   Em 2021, 43 em cada 100 indivíduos encontravam-se em risco de pobreza antes da intervenção do Estado. As transferências relativas a pensões contribuíram, em 2021, para uma redução de 21,8 p.p no risco de pobreza, dando origem a uma taxa de risco de pobreza após pensões e antes das transferências socais de 21,5% (21 indivíduos em cada 100 encontravam-se em risco de pobreza).  As transferências sociais contribuíram para a redução do risco de pobreza em 5,1 p.p., de 21,5% para 16,4% (16 em cada 100 indivíduos encontravam-se em risco de pobreza).
    A taxa de risco de pobreza antes de qualquer transferência social diminuiu 1,9 p.p, de 45,2% para 43,3%, de 2016 até 2021. Neste mesmo período, após as transferências relativas a pensões, a taxa de risco de pobreza teve um decréscimo de 2,1 p.p e após as transferências sociais ocorreu uma diminuição da taxa de 1,9 p.p. 


3. No mesmo documento (Fig. 18) observe a tabela Indicadores de privação material e social. Comente a sua evolução e justifique a relação entre a Taxa de privação material e social e a Taxa de privação material e social severa.

    Tanto a Taxa de privação material e social como a  Taxa de privação material e social severa tiveram tendência a um decréscimo, apesar de se terem verificado certas oscilações. No caso da Taxa de privação material e social estas oscilações ocorreram entre 2019 e 2022, tendo variado entre os 12% e os 13%. Já a Taxa de privação material e social severa alternou entre os 5% e os 6%, de 2018 a 2022.  
    Entre 2017 e 2022 houve um decréscimo da taxa de privação material e social no valor de 4,8 p.p, de 16,8% para 12%. A variação da taxa de privação material e social severa foi de 2,7 p.p, de 8% para 5,3%. 
     Os indivíduos que têm 5 das 13 dificuldades são, em termos relativos, superiores aos que têm 7, visto que os que têm 7 também têm 5.  


   
4. Utilizando a Taxa de privação material severa (no PORDATA) para 2010 e 2019, constrói no Excel e comenta e um gráfico com os 5 países indicados, Portugal e 4 países contrastantes (2 mais pobres e 2 mais ricos).

https://docs.google.com/spreadsheets/d/1EB-HYMRMjpHXBZ6mr8fq6nEESm8pCltHKwdZp-LBnR8/edit?usp=sharing

   Os países que tinham a menor e a maior Taxa de privação material e social severa, em 2015, eram os Países Baixos (3,2%) e a Hungria (24,1%), respectivamente. Em 2022, o país com maior Taxa de privação material e social severa foi também a Hungria (pro 9,1%) e com a menor foi os Países Baixos (pro 2,5%) mais uma vez. 

   De 2015 a 2022, o Chipre registou uma diminuição de 5,2 p.p ( de 7,9% para pro 2,7%), na Hungria verificou-se a maior diminuição, no valor de 15p.p (de 24,1% para 9,1%), a Irlanda teve um decréscimo de 3,6 p.p (de 9,4% para pro 5,8%), os Países Baixos registaram a menor diminuição, que foi de 0,7 p.p (de 3,2% para pro 2,5%), por último, em Portugal ocorreu uma redução de 5,6 p.p (de 10,9% para pro 5,3%). 








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